Santa Paulina tem como nome de batismo Amabile Lucia Visitainer e nasceu em 16 de dezembro de 1865 na cidade de Vigolo Vataro, no Tirol, sob domínio austriaco.

Paulina foi a segunda de 14 irmãos, 9 homens e 5 mulheres, nove deles nascidos no Brasil, onde chegaram em 1875, estabeleceram-se na cidade de Nova Trento, no estado de Santa Catarina.

Em 1890 Paulina, juntamente com uma companheira, Virginia Nicolodi, foi morar em um casebre para cuidar de uma doente de cancer. Essa atitude inspiraria mais tarde o surgimento de uma congregação de mulheres dedicada a assistência cristã aos pobres, enfermos e abandonados. Essa congregação adotou em 1909 o nome de Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Madre Paulina dirigiu a congregação até o ano de 1938, quando foi acometida de diabetes. Com o passar do tempo teve o braço direito amputado e acabou ficando cega.

Madre Paulina faleceu em 9 de julho de 1942, no bairro do Ipiranga, em São Paulo, onde hoje repousam seus restos mortais.

O processo de canonização de Madre Paulina teve início, oficialmente, na decada de 1960, período em que o vaticano teve acesso aos primeiros documentos para a canonização.
O que garantiu a canonização de Madre Paulina foi o reconhecimento de dois milagres autênticos, ocorridos no Brasil.
O primeiro milagre foi a cura da acreana Iza Bruna Vieira de Souza, de uma doença rara e incurável no cérebro. O segundo foi a cura da catarinense Elvira Rosa de Souza, que desenganada depois da perda do útero, sobreviveu.

Santa Paulina foi canonizada em 19 de maio de 2002, pelo Papa João Paulo II e é a primeira santa brasileira.